Existe uma pergunta chave muito recorrente feita por muitos clientes, e potenciais clientes, para nós. Essa pergunta é qual o custo real de um downtime para as organizações? Ou seja, qual o custo médio/hora da indústria para períodos de inatividade.
Infelizmente essa pergunta tem uma resposta que a maioria dos profissionais que a fazem não querem ouvir: depende!
Depende da organização, da indústria, da duração do tempo de inatividade, do número de pessoas impactadas, entre diversos outros elementos da operação. Além dos fatores mensuráveis em dinheiro também existem fatores subjetivos que não podem ser transformados em números como a reputação da marca, retenção de clientes e satisfação dos funcionários.
Tudo isso pode ser abalado por interrupções que signifiquem perda de faturamento em vendas, sobrecarga no setor de atendimento e reclamações de usuários que geram perda de confiança sobre a marca e congestionamento de linhas telefônicas que geram grave impacto na operação da organização.
Exemplos de downtimes famosos
Um exemplo da Amazon de perda financeira foi um downtime de 49 minutos em 2013 que significou uma perda de $5 milhões em vendas. Isso sem contar os danos intangíveis. Este downtime da Amazon significou um prejuízo de $102.000,00/minuto. O resultado das vendas não concretizadas foi um abalo na confiança de seus usuários/clientes e ou compras que foram direcionadas para seu concorrente.
Em evento mais recente, ocorrido no dia 28/02/2017, uma queda no serviço S3 da Amazon gerou um prejuízo estimado de $160.000,00 somente nas empresas da S&P 500, a lista das quinhentas empresas com maior valor de mercado segundo a Standard & Poor’s.
Outro exemplo de downtime de grande impacto foi uma indisponibilidade de 5 minutos do Google que significou uma queda de 40% do tráfego da internet global. Ler a matéria completa.
Impactos de um downtime
Entre os impactos que podem ser considerados como resultado ou custo de inatividade estão:
- Perdas de receitas;
- Impacto ao fluxo de caixa;
- Perdas de produtividade;
- Compliance e/ou relatórios de penalidades;
- Quebras de contratos com clientes e/ou fornecedores;
- Impacto para clientes e parceiros estratégicos;
- O moral dos funcionários e confiança dos funcionários em TI;
- Danos à reputação e valor da marca a longo prazo.
Enfim, estima-se que downtimes signifiquem a perda de produtividade média de 50% quando nos referimos a elementos críticos do negócio e da operação. De acordo com o Gartner, o custo de um downtime, levando-se em conta uma “média” entre médias e grandes empresas, é de $42.000,00/hora. Esse número varia desde organizações que não sofrem tanto impacto até varejistas online dos quais uma indisponibilidade pode significar perda de milhões, como no exemplo da Amazon.
De acordo com a Forrest Research, uma das maiores preocupações está em downtimes originados por vírus que atacam os principais sistemas das organizações. Tratar este problema em um empresa com 6.000 desktops, pode custar até 2.000 horas de trabalho.
Em média uma organização possui 87 horas de downtime por ano. Partindo do custo padrão de $42.000,00 e multiplicando por 87 chegamos a um prejuízo médio de $3.654.000,00 com indisponibilidades.
Garantir a máxima disponibilidade da infraestrutura física e virtual das organizações, desde sistemas críticos à TI até os sistemas que suportam o negócio, é um desafio e tanto para todos os gestores e especialistas em gestão de TI.
Exemplo prático
Considerando dois sistemas, os quais atendem aos requisitos de desempenho de uma empresa. Um sistema custa R$ 200.000,00 e tem uma indisponibilidade de oito horas por ano. Um sistema B custa 1 milhão de dólares e tem uma indisponibilidade de 0,8 horas por ano. Ao longo de um ciclo de vida de cinco anos, o sistema A pode esperar um downtime abaixo de 40 horas enquanto no Sistema B pode ser esperado uma downtime de mais ou menos quatro horas.
Se o tempo de inatividade custa à empresa R$10.000,00 por hora, o custo inicial de investimento mais o custo do tempo de inatividade para o Sistema A é de R$ 600.000. Já o sistema B é 1,04 milhões dólares. Um dos dois é claramente mais atraente. No entanto, se o custo do tempo de inatividade da empresa é de R$ 100.000,00 por hora, os mesmos custos para o Sistema A são 4,2 milhões dólares e os custos para o Sistema B são 1,4 milhão dólares. O sistema B é claramente o vencedor a médio ou longo prazo (5 anos).
É interessante observar que muitas vezes, um gerente é julgado por seu desempenho de curto prazo. Por isso, ele pode escolher o Sistema A sem levar em conta o seu custo a longo prazo só porque tem um custo inicial menor. Deste modo ele é valorizado por beneficiar a empresa no curto prazo e prejudicar a longo prazo. Fonte
E como evitar os downtimes?
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