Quando empresas começam a trabalhar com uma grande quantidade de dados é preciso que haja um certo tratamento e lapidação para que eles sejam apresentados de forma clara e coesa. Entretanto, realizar esse processo de transformação de dados pode virar uma atividade bastante complexa. Pensando nessas atividades que a Microsoft desenvolve uma ferramenta chamada Power Query, que contribui para transformar e preparar dados para futuras análises, de maneira simples e eficiente.
Conheça mais sobre o Power Query, seus benefícios e as etapas do processo de transformação e carregamento de dados.
O que é Power Query?
O Power Query é uma ferramenta de ETL (extract, transform and load) que faz parte do excel e do Power BI. Seu papel é extrair, transformar e carregar informações de diferentes fontes e realizar as análises de forma rápida e eficiente, posteriormente gerando relatórios com essas análises.
Ele conta com uma interface gráfica para a obtenção de dados de diversas fontes e um editor, dentro do Power Query, que aplica as transformações necessárias. Essa ferramenta ajuda muito os profissionais porque funciona de maneira intuitiva, não sendo necessário ter conhecimento sobre programação. Seu papel é tornar muito mais simples as atividades que eram consideradas difíceis e que ocupavam grande parte do dia dos profissionais.
Como benefícios podemos citar a eficiência, pois além de tornar as tarefas mais fáceis, o Power Query registra etapas e automatiza processos para que não seja preciso executá-los todas as vezes, isso torna o dia a dia mais ágil. Em relação ao tratamento de erros, quando ocorre alguma mudança na origem de onde estão vindo os dados, o Power Query informa onde está o erro, assim fica mais fácil de localizar e consertar o problema.
Etapas do Power Query
O processo de transformar e carregar dados dentro do Power Query se divide em quatro etapas:
1. Conectar:
Para iniciar o trabalho, o primeiro passo é se conectar as fontes de dados desejadas, através da interface do Power Query é possível realizar os mais variados tipos de conexão, como banco de dados, serviços online (google datasheet, sharepoint), arquivos locais (.txt, xml, csv), arquivos web e APIs.
Na imagem acima podemos observar que a fonte de dados já está conectada, a partir daí é necessário escolher quais tabelas deseja utilizar e, após isso, se dará início a fase de transformar os dados.
2. Transformar:
Depois do processo de conexão é a hora de tratar os dados: remover colunas, filtrar linhas, criar cabeçalhos, adicionar colunas calculadas, tudo que envolva modelagem de informações e exibição de dados.
3. Combinar:
Nesta etapa o foco está em relacionar tabelas de diferentes fontes de dados que tenham conteúdo relacionado, formatando-os e transformando-os em uma consulta só.
4. Compartilhar:
É possível criar relatórios com tabelas dinâmicas ou dashboards para o compartilhamento de dados. As consultas criadas podem ser reutilizadas em outros projetos e com diferentes softwares, os quais tenham integração com Power BI.
Conclusão
O Power Query pode parecer uma ferramenta complexa por ser relativamente nova, mas sua curva de aprendizado é muito rápida. Como já dito anteriormente, não é necessário saber linguagens de programação para utilizá-la, embora ela tenha uma linguagem própria que é bastante simplificada.
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