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Por: Pedro César Tebaldi em 26.02.2018

Case Distrimed (BAM): monitoramento do negócio

Case Distrimed

Neste artigo mostraremos como pode ser feita essa implementação Business Activity Monitoring, ou monitoramento das atividades de negócio, através do OpMon, com dashboards de gestão à vista. Também mostraremos o que as empresas devem esperar ou como devem se preparar para absorver essa tecnologia.

O conteúdo será focado no case Distrimed, uma distribuidora de Minas Gerais que tinha como meta garantir a entrega de medicamentos em até 24 horas em todo o estado. O resultado foi atingido por meio da implantação do monitoramento das atividades de negócio e de uma cultura de gestão à vista.

 

Conceito de BAM (Business Activity Monitoring)

De acordo com o Gartner, o Business Activity Monitoring (BAM) descreve os processos e as tecnologias que melhoram a percepção de situação e permitem a análise de indicadores críticos de desempenho de negócio de uma empresa com base em dados em tempo real.

O BAM é usado para melhorar a velocidade e a eficácia das operações de negócios, mantendo o controle do que está acontecendo e tornando os problemas visíveis. Seu conceito pode ser implementado através de diversos tipos de ferramentas de software.

Ao contrário do monitoramento em tempo real tradicional, o BAM vai buscar as informações em múltiplos sistemas de aplicação e também em outras fontes de dados internas e externas, permitindo uma visão mais ampla e mais rica das atividades empresariais. Como tal, tende a ser uma extensão natural dos investimentos que as empresas estão fazendo na integração de aplicações em termos de visualização de dados.

 
Case Distrimed - BAM

 

O início do projeto

A Distrimed é uma empresa distribuidora de medicamentos, fundada em 1992, com atuação no estado de Minas Gerais. Conta um moderno sistema logístico para realizar suas entregas em até 24 horas. Entretanto, a empresa nem sempre conseguiu cumprir esse prazo. A partir da entrada de Alberto Moreira como gerente de TI, com um redesenho e automatização de alguns processos esse resultado foi atingido.

Até a chegada de Alberto na empresa, e antes da OpServices ser escolhida como fornecedora de tecnologia (junto com a ForceOne que é nosso representante em Belo Horizonte), o cumprimento de prazos era um problema para a distribuidora. O atraso na liberação das entregas, a falta de visibilidade da operação, a performance ruim dos sitemas e o aumento dos custos operacionais eram os principais problemas a serem resolvidos.

 
Desafios Distrimed

 
Entre os desafios impostos ao novo gerente de TI e aos seus fornecedores de tecnologia estavam a implementação de um modelo de gestão à vista, a melhoria do desempenho dos processos, a redução dos custos operacionais e a integração entre aplicações que “não se conversavam”.

Para atingir os resultados esperados pela empresa foi preciso um pacote de metodologias para realizar o diagnóstico dos problemas, analisar a infraestrutura, coaching de mudança de cultura em gestão de TI, aproximação com os usuários e o monitoramento do negócio propriamente dito.

 

A implantação do projeto

A partir da necessidade de aplicar gestão à vista para tornar mais transparentes alguns processos que ainda eram um tanto nebulosos para a empresa, foi escolhida a OpServices como fornecedora de tecnologia para suportar dashboards real-time que fossem flexíveis o bastante para se adequar às especificidades do negócio da Distrimed.

Com a identificação e visualização de todo o processo e monitoramento de todas as fases, desde a entrada do pedido até a entrega dos medicamentos, foram verificados onde exatamente existiam os gargalos e as falhas no processo.

Por meio de uma estratégia de validação por “engenharia reversa” foi se descobrindo onde estavam os principais gargalos como, por exemplo, o não cumprimento do SLA de entrega de medicamentos, causado pelo atraso na emissão de notas fiscais. Com a visibilidade em tempo real de todas as fases do processo, chegou-se na resposta de que os problemas não estavam somente nos recursos de TI, mas também em falhas humanas.

Além disso, nos pontos em que os tempos de resposta não eram ágeis o suficiente, foram implementadas novas rotinas no sistema de forma a automatizar atividades que eram realizadas manualmente.

Com isso, novas métricas passaram a ser coletadas, monitoradas e visualizadas nos dashboards, gerando maior qualidade, produtividade e confiabilidade no processo. A redução de custos operacionais, melhoria no tempo de resposta do processo e da imagem da empresa foram os grandes legados do projeto de gestão à vista.

 

Dashboard Distrimed

 
Hoje a cultura da visualização de dados em tempo real está fortemente enraizada na empresa e até mesmo os profissionais mais céticos à metodologia tornaram-se grandes aliados para a continuidade do projeto. Os dashboards estão espalhados tanto na área de distribuição como para os gestores do negócios e possibilitaram maior integração entre as equipes e mais energia para o cumprimento de metas.

Como as métricas são monitoradas em tempo real, os dados são constantemente analisados para identificação de eventuais problemas e rápida tomada de decisão.

👉 Você também pode visualizar a versão em PDF do case documentado da Distrimed.

 

Sobre a Distrimed

A Distrimed é uma empresa distribuidora de medicamentos, fundada em 1992, com atuação em todo o estado de Minas Gerais. Estabelecida no município de Pimenta, MG, em uma área de 27000 m², conta com um moderno sistema de logística para realizar suas entregas em até 24 horas.

 

Sobre a OpServices

A OpServices é uma empresa dedicada no monitoramento de infraestrutura e governança de TI. Desenvolve soluções que permitem aos gestores a visualização de indicadores de negócios e de TI através de dashboards de gestão à vista. A empresa trabalha com gerenciamento de TI há mais de 15 anos, possui sua matriz em Porto Alegre e atua em todo o Brasil através de canais.

 
Dashboards para Gestão à Vista

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ESCRITO POR

Pedro César Tebaldi

Atuei por 10 anos no mercado B2B de tecnologia da informação como gerente de marketing, tendo escrito mais de 500 artigos sobre tecnologia durante esse período. Hoje sou líder do time de dados, dentro da área de Business Intelligence da OpServices, prestando consultoria para grandes empresas em todo o Brasil.

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