Por mais que se saiba a sua finalidade e importância, o planejamento estratégico de TI nem sempre recebe a devida atenção. Na maioria das vezes a gestão dos ambientes de TI é realizada às pressas e sem a devida atenção.
Muitos alegam falta de tempo. Mas o resultado é certo: clientes e funcionários insatisfeitos com sistemas e/ou rede lenta, entre outros problemas graves de infraestrutura.
Mesmo o gerenciamento de TI sendo enxergado muitas vezes como o “patinho feio” do setor, se bem projetado e acompanhado, pode trazer inúmeros benefícios, inclusive financeiros, por conta da estabilidade de sistemas. Até a imagem interna na empresa com relação a TI pode melhorar com a diretoria.
Dicas sobre Gerenciamento da TI – principais erros cometidos
Para este artigo, selecionamos cinco dicas sobre o que não fazer no gerenciamento de TI. Tudo isso baseado em mais de 15 anos de experiência na área.
1. Não ter profissional dedicado para monitoramento
O monitoramento precisa ser feito por quem entende e saiba o que fazer para sanar o problema e evitar prejuízos quando algum alarme de falha soar. Ou se tem uma equipe experiente e dedicada ou se contrata serviço de empresa especializada.
2. Não saber quais KPIs são mais importantes para o negócio
Trabalhe com calma! Não é preciso monitorar tudo logo de início, ao mesmo tempo. Comece identificando o que é mais importante para o negócio da empresa, e desta forma, o alinhamento de TI ao negócio da empresa acontece naturalmente. Depois de dominada uma primeira situação, é mais fácil aumentar as ações e os itens monitorados. Busque saber qual é a maior dor da empresa, comece por ela, e trate-a. Depois identifique o que vem na sequência.
3. Escolher a ferramenta antes de definir os processos
A ferramenta sozinha não resolve todos os problemas. Ferramenta + conhecimento = solução. Portanto, para fazer bem feito, é preciso saber onde “martelar”, mesmo já tendo o melhor e mais forte martelo do mundo. Faça a ferramenta ser bem administrada, para isso defina quem vai analisar os relatórios, e o que será feito quando algum sinal de alerta soar.
O processo de gerenciamento da TI é continuo e não termina nunca. A tecnologia está sempre mudando, e descobrem-se sempre novas dores que precisam ser solucionadas. Não coloque um time em campo sem tática. A análise dos dados deve ser feita por gerentes dedicados, e não profissionais compartilhados e sem experiência.
4. Não saber TCO (Total Cost of Ownership) e ROI
O Head Count (recursos humanos) geralmente compõe o maior gasto de um projeto deste tipo. Se a empresa já definiu a ferramenta ideal, precisa também ter profissional adequado para lidar com ela.
ROI: saber o valor do prejuízo na hora de alguma pane ou queda no sistema é o principal meio de se obter o retorno pelo investimento feito na equipe e ferramenta.
TCO versus Grife: nem sempre a mais cara é garantia de se ter feito a escolha certa. Não adianta ter a ferramenta mais onerosa, se ninguém sabe configurar, ou se ela não tem a flexibilidade necessária para a empresa. É imprescindível avaliar tudo isso antes da compra.
5. Não saber valorizar o trabalho da TI
Aprenda a fazer “marketing pessoal” da TI e sempre divulgue dados positivos relacionados ao dia-a-dia com base em estatísticas. Disponibilizar dashboards/painéis de controle com dados sobre disponibilidade do sistema ou internet, por exemplo, para o usuário, faz diminuir o número de chamados.
Faltam indicadores mínimos que meçam o desempenho de itens e devices da TI. Atualmente a tecnologia possibilita fazer envio de alarmes pelo celular, e-mail ou disponibilizar acesso via intranet da companhia, por exemplo.
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